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OS
CAMINHOS DA
PSICOPEDAGOGIA NO
TERCEIRO MILÊNIO |
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Os estudos
futuros necessariamente facilitarão a distinção do
objeto de estudo da psicopedagogia dos objetos de estudo da psicologia
e da pedagogia; e ao mesmo tempo a complementaridade destas três
áreas do conhecimento
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INTRODUÇÃO
Ao escrever sobre o tema "Os caminhos
da psicopedagogia no terceiro milênio" vivenciei um duplo dasafio:
o de pensar o que deveria acontecer no campo psicopedagógico nos
anos vindouros, para o qual se faz necessário efetuar previamente
um balanço do que foi feito até agora neste domínio
do conhecimento, de forma tal que o referido balanço traga uma visão
de conjunto e o de permitir realizar uma previsão para depois do
ano 2000.
Por isso, esta exposição
foi organizada em duas partes: a primeira implica uma visão retrospectiva
que denomino "O balanço" e a segunda, que pretende ser uma reflexão
sobre o futuro, que chamo "Os caminhos".
No meu entender, a análise
do passado, pode ser realizada segundo três grandes dimensões:
a teórica, a técnica e a institucional, enquanto que o projeto
para o futuro está constituído por um conjunto de idéias
que podem formar um programa de revisão de conceitos e técnicas
já estabelecidos como assim também a construção
de novos conceitos e novas técnicas.
O BALANÇO
Cabe assinalar que embora estes
três domínios, o teórico, o técnico e o institucional,
venham a ser comentados separadamente em função de tentar
ser o mais claro possível, a realidade é que os três
se desenvolvem simultaneamente, realimentando-se de forma recíproca.
A revisão da evolução
teórica permite determinar distintos momentos. Um anterior à
constituição do modelo em que se baseia a Instituição
que nos convida para a comemoração do seu aniversário
e outro momento em que se desenvolve a Epistemologia Convergente, sobre
o qual me centrarei mais precisamente sem ignorar que também se
desenvolveram outras linhas.
Anterior a Epistemologia Convergente
é possível reconhecer:
Um período pré-científico
que vai aproximadamente até o século XVIII onde não
existia um claro conceito de aprendizagem e de dificuldades de aprendizagem,
visto que as mesmas eram tidas como doença mental, que por sua vez
era explicada por uma concepção demonológica: vale
dizer sobrenatural.
O período seguinte, que
vai até finais do século XIX e começo do século
XX, é uma etapa de transição entre as explicações
pré-científicas e as científicas. Neste período,
Itard por um lado e Pinel por outro propuseram respectivamente uma explicação
ambiental e outra biológica para a parada do desenvolvimento, apresentado
pelo "menino selvagem" de Aveyron. Ambos determinismos - o ambiental e
o biológico - respondem a concepções naturais da doença.
A etapa posterior começa
com o nascimento de um sem número de escolas psicológicas
contemporâneas: o estruturalismo de Wundt e Titchner; a psicanálise
de Freud; o funcionalismo de Dewey e Woodwort; a reflexologia de Pavlov;
a Gestalt de Wertheimer, Koehler e Koffka; a topologia de Lewin; o behaviorismo
de Watson e os subprodutos psicológicos da escola piagetiana. Todas
estas escolas consideravam que "sua causa" - o inconsciente, o estímulo,
a estrutura, etc. - era a causa única e suficiente.
O último período
inicia-se aproximadamente durante a década de 30, e pode ser chamado
de período de integração de idéias, assim chamado,
o mesmo se caracteriza desta forma porque alguns cientistas abandonam suas
posições irredutíveis e mergulham no conhecimento
de outros, o que permite a tomada de consciência das limitações,
das descrições e explicações das distintas
correntes, com a qual se gera um movimento integracionista.
A Argentina e mais precisamente
a cidade de Buenos Aires, foi um lugar privilegiado tanto para o desenvolvimento
da integração de teorias como da psicopedagogia.
Três fatos, embora lamentáveis
contribuíram para o desenvolvimento da psicopedagogia na Argentina:
a Guerra Civil Espanhola, a Segunda Guerra Mundial e a repressão
militar.
A Guerra Civil Espanhola ocorrida
na década de 30, motivou a emigração de um grande
número de intelectuais: entre os quais cabe mencionar José
Ortega y Gasset o qual residiu, durante sua peregrinação,
entre outros lugares, em meu país, trouxe consigo sua visão
humanística com a qual sensibilizou os círculos mais renomados,
produzindo uma renovação de conceitos e métodos intelectuais
que prepararam terreno para o passo seguinte: as conseqüências
intelectuais da segunda guerra mundial.
A luta armada que aconteceu entre
os anos 40 e 45 fez com que um número significativo de psicanalistas
europeus, buscassem na América do Sul um novo lar; o que beneficiou
novamente a Argentina ao difundir entre nós suas práticas
e conhecimentos. Pouco tempo depois começou a se conhecer a teoria
piagetiana, produzindo-se uma significativa oposição entre
os seguidores de ambas as escolas.
As décadas de 70 e 80 foram
testemunhas da mais crua repressão e intimidação que
sofrera a Argentina. É importante lembrar que desapareceram 30.000
pessoas das quais 4.400 foram jogadas vivas no mar. Isto produziu simultaneamente
uma dispersão e enclausuramento de intelectuais, em particular de
todos aqueles cuja profissão começava com "psi": psiquiatria,
psicologia, psicopedagogia, etc.
Enquanto os colegas que emigraram,
se saciaram de outras fontes, ao mesmo tempo que levaram seus conhecimentos
a inúmeros lugares, aqueles que ficaram enclausurados, se dedicaram
à reflexão, à investigação clínica
e à produção de escritos. Entre estes últimos
se encontra quem lhes fala, o que elaborou um paradigma denominado Epistemologia
Convergente: o qual consiste na assimilação recíproca
de contribuições da Psicanálise, da Escola Piagetiana
e da Psicologia Social.
A revisão da dimensão
técnica permite lembrar dentro desta linha, a elaboração
de instrumentos conceituais, recursos diagnósticos, assistenciais
e preventivos, individuais e grupais.
Entre os instrumentos conceituais
que se elaboraram, cabe mencionar: o esquema evolutivo da aprendizagem,
o processo diagnóstico, a matriz do pensamento diagnóstico
individual, o quadro nosográfico das dificuldades de aprendizagem
e os critérios de seleção para a inclusão em
grupo de tratamento psicopedagógico. Por outro lado, quanto aos
instrumentos concretos se encontram, entre outros: a entrevista operativa
centrada na aprendizagem, as técnicas projetivas psicopedagógicas,
a caixa de trabalho individual, a caixa de trabalho grupal e os recursos
diagnósticos e terapêuticos, individuais e grupais.
É importante mencionar que,
além dos trabalhos com as unidades de análise indivíduo
e grupo, começaram as primeiras tentativas de sistematizar conceitual
e tecnicamente outras duas unidades de análise: a instituição
e a comunidade. Aproximadamente até 1996, eu acreditava que a psicopedagogia
possuía somente duas unidades de análise: o indivíduo
e o grupo, ambas como unidades funcionais ou seja que o grupo apesar de
possuir heterogeneidade estrutural - por seus diferentes integrantes -
tinha homogeneidade funcional e aprendia como um todo, não como
uma soma de indivíduos.
Algumas circunstâncias me
colocaram frente a trabalhos com outras duas unidades: a instituição
e a comunidade. Trabalhos que me permitiram realizar aproximações
preliminares sobre as mesmas. O trabalho de nível institucional
consistiu no Estudo da Universidade de Buenos Aires, a pedido da Reitoria
desta Alta Casa de Estudos e os trabalhos a nível comunitário
foram realizados - na Argentina - para o Estado de Neuquen, cujo governo
desejava desencadear o processo de industrialização - e no
Brasil - na Prefeitura de Santo André, cuja Secretaria de Cultura,
Educação e Desporto queria estudar os mecanismos de aprendizagem
da comunidade desfavorecida que não se sentia - entre outras coisas
- com direito a usar os lugares públicos. A população
pertencia às favelas e por um obsatáculo emocional não
se sentia com direito a usar praças, passeios, etc.
O desenvolvimento institucional
- novamente restrito às instituições vinculadas à
Epistemologia Convergente, começou em 1977 com a criação
do Centro de Estudos Psicopedagógicos em Buenos Aires. Neste, se
organizaram quatro departamentos: docência, assistência, investigação
e publicações. Cada um dos quais alcançou distintos
graus de desenvolvimento em função de diferentes fatores
internos e externos. O departamento que mais se desenvolveu foi o de docência,
logo em seguida o de assistência e finalmente os de publicações
e investigações.
O departamento de docência
dedicado à formação de pós-graduação
oferece esta formação a todo graduado em pedagogia, psicologia,
fonoaudiologia, medicina, etc. e também a psicopedagogos que se
interessam pela linha teórico-técnica deste Centro de Estudos
Psicopedagógicos. Os três anos de formação -
1) teoria e técnica psicopedagógica, 2) contribuições
da escola psicanalítica e de Genebra e 3) prática assistencial:
diagnóstico e tratamento - são trabalhados com uma exposição
teórica que serve de disparador e grupo operativo e/ou dramatizações.
Também oferece a formação em núcleos, no interior
do país e se fundaram Centros de Estudos no Brasil, que seguem a
linha do Centro de Estudos Psicopedagógicos de Buenos Aires.
O Departamento de Assistência
adotou ao longo destes anos, três modalidades: assistência
individual, assistência grupal e assessoramento. As duas primeiras
além de terem sido implementadas na sede do Centro de Estudos Psicopedagógicos,
também foram levadas a cabo em hospitais: Centro de Saúde
Mental de La Matanza, Hospital Ramos Mejía, Hospital Infanto Juvenil
Dra. Carolina Tobar García e a nível de assessoramento na
direção de Inovações Educativas da Secretaria
de Educação da Municipalidade de Buenos Aires.
Em 1982, logo depois de alguns
cursos, tanto de psicopedagogia, como de grupo operativo, se fundou o Centro
de Estudos Psicopedagógicos do Rio de Janeiro - CEPERJ, posteriormente
em 1988 o CEP - Curitiba, em 1992 o CEP Salvador e recentemente foi solicitada
e concedida a permissão para criar o Centro de Estudos Psicopedagógicos
de Belo Horizonte, em Minas Gerais.
Cabe mencionar que tanto na Argentina
como no Brasil algumas tentativas de criar outros Centros, um na Argentina
e dois no Brasil se frustraram.
O Departamento de Publicações
em 1981 em combinação com o Departamento de Docência,
convidou a Dra. Elsa Schmid-Kitsikis, titular da Cátedra de Clínica
da Universidade de Genebra para que nos visitasse na Sede de Buenos Aires
, onde proferiu seminários, conferências e realizou supervisões.
Também deve-se dizer que o Departamento de Publicações
produz cadernos, traduz artigos e elaborou publicações.
OS CAMINHOS
O fazer da Psicopedagogia no terceiro
milênio - também visto na perspectiva da Epistemologia Convergente
- traz conjuntamente dois dasafios principais e indissociáveis:
aperfeiçoar os resultados alcançados e abordar as eventuais
provocações do futuro.
O aperfeiçoamento dos resultados
alcançados pode ser generalizado sob a idéia de uma definição
mais inclusiva e profunda do objeto de estudo da psicopedagogia, vale dizer,
da aprendizagem e dos recursos diagnósticos, preventivos e assistenciais
utilizados nas quatro unidades de análises, já mencionadas.
Mesmo que os resultados pré-citados,
tragam uma clara dedicação ao sujeito individual, nos quais
se privilegiam os aspectos cognitivos e afetivos (como construções
sociais), acho indispensável levar a cabo investigações
clínicas e experimentais, que aprofundem mais especificamente esta
interação em situações de aprendizagem.
Até agora foram estudados
três fenômenos: os da dimensão cognitiva, os da dimensão
afetiva e os da interação entre ambos.
|
mecanismos de objeto aglutinado |
|
mecanismos de objeto parcial |
|
mecanismos de objeto total |
|
interação numa dimensão |
|
mecanismos de insensivilidade |
|
mecanismos de disociação |
|
mecanismos de integração |
|
interação entre dimensões |
|
posição masculina
(conteúdo) |
|
posição
femenina (continente) |
O que falta estudar é a influência
que a aprendizagem produz em ambas as dimensões e na interação,
o qual poderia ser apresentado como o gráfico que se segue:
Também é necessário
aprofundar-se nos conceitos de aprendizagem grupal, institucional e comunitária.
Indivíduo, grupo, instituição e comunidade são,
sem dúvida alguma, organismos vivos que aprendem.
UNIDADES
DE ANÁLISE
Sendo que cada uma delas influi
na precedente, condicionando-a.
Influência de umas unidades
sobre as outras
Também se conhecem, até
certo ponto, os elementos constitutivos de cada unidade e sua interação
dentro da unidade. Contudo, estes conhecimentos não bastam.
Os elementos constitutivos de
cada unidade são:
Indivíduo |
|
Aprendizagem
intra-psíquica |
Grupo |
|
Aprendizagem
intra-grupal |
Instituição |
|
Aprendizagem
institucional |
Comunidade |
|
Aprendizagem
comunitária |
Assim mesmo, cabe mencionar que muito
provavelmente a psicopedagogia deva incorporar ao estudo dos mecanismos
de aprendizagem uma nova e quinta unidade de análise: "a cultura".
Embora as unidades de análise,
comunidade e cultura pareçam confundir-se e não seja fácil
realizar uma clara distinção entre ambas, seguindo o critério
de maior inclusão, anteriormente utilizado, pode-se dizer:
1° Que as culturas contem em
seu seio comunidades.
2° Que uma cultura possui um
conjunto de valores e respostas compartilhadas.
3° Que a interação
entre culturas produz fenômenos que podem alcançar um grau
de estabilização ou não.
Entre tais fenômenos cabe
mencionar a difusão, quase no mesmo sentido da física,
ou seja a integração do novo; a desintegração
de uma das culturas e o estorvo cultural, uma parte da cultura evolui
rapidamente e outra não.
As culturas são organismos
vivos que se assemelham ao indivíduo mas com uma maior complexidade
que se poderia bem dizer é de 5a. potência ( indivíduo,
1a. potência; grupo, 2a. potência; instituição,
3a. potência; comunidade, 4a. potência e cultura, 5a. potência)
e ao mesmo tempo é a mais inclusiva.
As culturas, como o indivíduo,
para sobreviverem se abrem e se fecham ante os estímulos do meio,
ou seja, podem crescer, deter-se, desintegrar-se e apresentar decalagens
em sua configuração.
Sem lugar a dúvidas, no
momento atual, em função dos avanços tecnológicos
que facilitam a comunicação, esta unidade de análise
adquire uma relevância fundamental, pois ao mesmo tempo que encerra
a série das cinco unidades, se reverte sobre cada uma e sobre o
indivíduo muito especialmente, fazendo que nele se introduza um
conjunto de valores e condutas.
Justamente o governo da Cidade
de Buenos Aires e UNICEF-Argentina implementaram conjuntamente, em 26 de
outubro uma experiência com crianças e jovens de 8 a 17 anos
que se encontra a meio cominho entre os níveis: unidade de análise
comunidade e unidade de análise cultura.
Esta experiência denominada
"Todos votam e eu também" consiste em consultar a opinião
dos jovens coincidentemente com a data dos comícios para legisladores
da Cidade de Buenos Aires; ao mesmo tempo que se os exercita na aprendizagem
da participação e expressão democrática de
suas opiniões.
Cabe mencionar que este estudo
é o terceiro que se leva a cabo na América; mas o mesmo tem
uma diferença em relação aos anteriores, o qual consiste
em que as questões foram formuladas por crianças e jovens
e não por adultos.
Esta experiência não
só envolve a comunidade como também a cultura, já
que pretende modificar de forma operacional a concepção de
que os adultos tem razão e as crianças e jovens não.
O estudo das culturas como unidade
de análise exige que o psicopedagogo realize um trabalho em equipe
com o sociólogo, psicólogo social, o antropólogo e
historiador, sem perda de seu objeto de estudo: a aprendizagem
De outra forma, mas não
totalmente desvinculado ao que se acaba de dizer, é importante,
que num futuro próximo, se aprofunde de um ponto de vista concreto,
prático e técnico, a psicopedagogia institucional em suas
modalidades: a psicopedagogia "na instituição" e a psicopedagogia
"da instituição". Enquanto a primeira se aproxima da prática
do consultório; a segunda se introduz na instituição
como totalidade. Enquanto a primeira permite entre outras coisas, que as
pessoas sejam incorporadas em um nível institucional - fábrica,
escola, oficina, etc. - adequado às suas possibilidades, a segunda
facilita o desenvolvimento da aprendizagem da instituição.
Aqui também, cabe expressar
o anseio de que a falsa antinomia do sociologismo e o psicologismo deixe
de ser uma resistência e se transforme em opostos complementares.
Outro caminho que deverá
ser transitado no próximo milênio é o da investigação
em psicopedagogia. As pesquisas psicopedagógicas são essenciais
para o progresso desta área do conhecimento, tanto desde o ponto
de vista teórico como técnico. As ciências que não
realizam investigações são as que menos progridem.
Muito provavelmente pela juventude da psicopedagogia não há
um número necessário de investigações de caráter
estritamente psicopedagógico. Os estudos futuros necessariamente
facilitarão a distinção do objeto de estudo da psicopedagogia
dos objetos de estudo da psicologia e da pedagogia; e ao mesmo tempo a
complementaridade destas três áreas do conhecimento.
Por último e para encerrar
esta exposição direi que outra meta da psicopedagogia em
geral e da Epistemologia Convergente em particular é a de fundar
Núcleos de assistência, docência e investigação
que socializem, democratizem e humanizem o nosso fazer psicopedagógico.
Jorge
Visca é formado em Ciências da Educação
na Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Buenos Aires e Psicologia
Social na Primera Escuela Privada de Psicología Social. Fundou o
Centro de Estudos Psicopedagógicos na cidade de Buenos Aires e os
centros de estudos Psicopedagógicos do Rio de Janeiro, Curitiba
e Salvador no Brasil. Vem desempenhando como docente de Pós-Graduação
na Universidade de Buenos Aires e Universidades Brasileiras na especialilização
da Psicopedagogia. Realizou numerosas publicações em seu
país e no estrangeiro e participou de congressos internacionais
representando a Argentina. Participando como membro para eleição
de docentes em diversas Universidades. Dirige estudos e investigações
em Educação e Psicopedagogia. E ainda é professor
convidado de várias Universidades Brasileiras. |
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