Estimule
brincadeira livres. Significa explorar com curiosidade, manusear
objetos, imitar os adultos. E não é só em casa que isso deve acontecer.
Estar em contato com outras pessoas e em ambientes diferentes amplia as
oportunidades de aprendizado. “Os estímulos ajudam na formação e na
manutenção das sinapses nervosas. As crianças têm de duas a três vezes
mais sinapses do que os adultos, porque a perda delas ao longo da vida é
um processo natural. Mas, se são estimuladas, essa perda é menor”,
afirma Mauro Muszkat, neuropediatra, coordenador do núcleo de
atendimento neuropsicológico infantil interdisciplinar da Unifesp.
Não
deixe a TV ligada o tempo todo. Sim, ela pode ser sua aliada em alguns
momentos. Tudo bem deixar seu filho vendo televisão com boa programação
de vez em quando para você conseguir ter um tempo para organizar algumas
coisas em casa enquanto ele está entretido, ou até mesmo para vocês
assistirem, juntos, a um desenho que ele gosta. A programação evoluiu
bastante e oferece conteúdo de qualidade para o público infantil, mas
como a TV é uma atividade passiva, que não favorece a interação, é legal
intercalar o desenho com uma outra proposta, como brincar com algum
jogo, desenhar, dançar, etc.
Que tal apresentar para o seu filho
as músicas daquela banda que você adora, ou, então, conhecer, com ele,
as canções que fazem sucesso com as crianças? Não bastasse esse ser um
momento de diversão e descontração, que aproxima ainda mais vocês dois,
ainda leva a um ganho neurológico, acredite. Crianças que têm contato
com música têm mais áreas ativadas no cérebro, o que sugere um maior
desenvolvimento neurológico. Já ouvir histórias ajuda a criança a ter um
processamento cerebral mais amplo, treinando a atenção, a audição e a
imaginação. Por isso, durante a contação, não economize nas variações
dos tons de voz, nos gestos nem na variedade de livros que você vai ler. |